Código de Processo Civil é sancionado e traz conquistas para a advocacia pública

Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, na tarde da última segunda-feira (16/03), a presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou o texto do novo Código de Processo Civil, garantindo a percepção dos honorários para a advocacia pública. O projeto, sancionado como Lei nº 13.105/2015, representa uma vitória para a classe, reiterando o entendimento já existente em mais de 20 Estados da federação brasileira.

"A percepção dos honorários está contemplada no artigo 85, parágrafo 19 do novo CPC, que prevê que os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei”, explica o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Aprovado com alguns vetos pela presidente, o novo CPC é resultado de uma soma de esforços, na qual se destaca a intensa atuação dos presidentes das Associações dos Procuradores estaduais, da diretoria da ANAPE e de procuradores, que vêm trabalhando incansavelmente, desde 2013, junto aos parlamentares na aprovação do projeto. É reflexo, também, da atuação conjunta das entidades que integram o Movimento Nacional pela Advocacia Pública, que se empenharam e acreditaram na conquista: ANAUNI, ANAJUR, ANPAF, ANPPREV, UNAFE, SINPROFAZ, APBC, além da ANPM, decisiva para o sucesso da agenda.

A Ordem dos Advogados do Brasil, através do presidente Marcus Vinícius Furtado Coelho, também teve fundamental papel no adiantamento do processo, com diversas articulações estratégicas, em setores decisivos do governo federal, como o Ministério da Justiça e a Advocacia Geral da União. Destaque, também, para o apoio do vice-presidente da República, Michel Temer, e do presidente da seccional do DF, Ibaneis Rocha, que esteve presente em momentos importantes da jornada para a inserção e aprovação do texto.

“A sanção do novo Código de Processo Civil tem grande importância para o Brasil, com grande impacto na vida do cidadão. O texto busca a identidade entre fato social, sociedade e prestação jurídica. Valoriza o consenso como forma de resolver litígios, incentiva a redução do formalismo jurídico, aumenta a gratuidade da Justiça e o acesso a ela”, destacou Dilma Rousseff.