Homenagem ao Dia do Aposentado
A APEB homenageia os procuradores aposentados na data de hoje, relembrando a
bela mensagem da procuradora Dra. Alba Freire de Carvalho Ribeiro da Silva. #TBT
...
Como é ser Procurador aposentado?
Esta pergunta comporta tantas respostas quantas sejam as realidades pessoais dos
entrevistados. Em família brincamos que eu já me aposentei três vezes e ainda
não me aposentei definitivamente.
Como assim?
- Em 1995 aposentei-me do cargo de Procurador da Fazenda (1ª vez. rss), mas não
me afastei do Serviço Público, mercê de amável convite do Dr. Edson Viterbo,
então Diretor da PROFAZ, para que continuasse a exercer a chefia que até então
exercia.
- Em 1998, com o entendimento da nova gestão da Secretaria da Fazenda, que
decidiu exonerar os aposentados ocupantes de cargos de confiança, antecipei-me e
pedi demissão (2ª vez. rss).
- Imediatamente fui convidada pela Desembargadora Dra. Acy Dias (de saudosa
memória), para ser sua Assessora, a qual honrou-me em dizer que desejara me
convidar desde de minha aposentadoria. Com a aposentação compulsória da
Desembargadora, como de praxe, pedi demissão do cargo de Assessor (3ª vez. rss).
Em 2004 iniciei nova fase, de advogar para a família (basicamente área de defesa
do consumidor). Convidada por pelo amigo Dr. Cláudio Cairo, aceitei integrar a
chapa, vitoriosa, da APEB. E novos amáveis convites de Dr. Marcos Sampaio e Dr.
Roberto Figueiredo me fizeram aqui permanecer até o momento, colaborando no que
me é possível.
Não tenho problemas muito graves de saúde, embora já tenha feito algumas
cirurgias e passado por algumas internações. Mas sob o ponto de vista
ortopédico... Ahh... muitos problemas. Esse é o único "porém" da minha velhice!
Divido meu tempo em ajudar meu marido, filhos, netos e também parentes e amigos
próximos; colaborar com a APEB; fazer fisioterapia e coordenar os afazeres
domésticos. Tudo com muito prazer. Ainda dirijo. Até pego estrada rumo ao
litoral norte onde tenho casa de praia. Só não gosto de dirigir à noite.
Adoro viajar. E nas viagens, eu vou com dor na coluna, dor nos joelhos e dor nos
quadris, mas vou! rss Ainda pretendo conhecer alguns países e o norte do país.
Em sendo assim, dentro na minha realidade pessoal, afirmo que não sinto o peso
da inatividade, pois o tempo é curto para as múltiplas atividades que preciso
desenvolver.